Iniciamos nossa primeira “expedição investigativa” na segunda-feira, 19 de setembro de 2011.
Encontramos-nos na Praça Di Thiene por volta das 15h para nos maquiarmos. Ao adentrar na Livraria C'zar (Rua Marechal Deodoro, 126) fomos informados que a responsável pelo estabelecimento, Raquel, não se encontrava no momento. Combinamos de retornar outro dia.
Retornamos na sexta-feira, 30 de setembro. Mais uma vez nos reunimos na Praça Di Thiene por volta das 15h para nos maquiar e vestir nossas vestimentas de palhaços. Novamente ao adentrar na livraria fomos informados que a Raquel não se encontrava. Porém uma funcionária da livraria ligou para a mesma que aceitou retornar para a livraria a fim de nos receber. Quando Rachel e seu marido chegaram iniciamos a conversa sobre o nosso projeto voltado ao público infantil (crianças de 5 a 10 anos mais ou menos). Foi nos oferecido uma proposta de serviço remunerado da qual estranhamos inicialmente por fazermos parte de uma ação voluntária. Foi nos proposto retornar no dia seguinte com o objetivo de iniciar as atividades propostas pela livraria na forma de um teste, sem compromisso.
Retornamos no sábado, 1 de outubro, por volta das 11h. Preparamos-nos dessa vez no próprio estabelecimento em um espaço que nos foi ofertado na conversa do dia anterior. A livraria nos ofereceu balas e bexigas para iniciarmos nossa tarefa na Praça Di Thiene.
Primeiro, sentamos ao lado de algumas crianças e fizemos algumas ‘gracinhas’ de palhaços. Depois distribuímos balas e convidamos as crianças a brincar com a autorização de seus respectivos responsáveis.
Propomos “Siga ao mestre” que foi recusado pelas próprias crianças. Propomos “Esconde-esconde” que foi aceito e da qual brincamos por cerca de 30 minutos. Uma das crianças, menino, disse que nossas brincadeiras eram chatas. Foi a única observação negativa apontada por nosso público-alvo nesse dia.
Depois brincamos com uma garotinha com a sua própria bola. Luiza propôs que a cada vez que a bola fosse deslocada pra alguém na roda da brincadeira essa pessoa dissesse uma palavra iniciada com a letra proposta na rodada. Batizamos essa brincadeira posteriormente com o nome de “B de bola”.
Por volta das 12h30 já não havia mais nenhuma criança na praça (provavelmente por ser horário de almoço) e decidimos terminar nossa atividade. Voltamos à livraria, nos despedimos do pessoal e fomos embora.
Experiência bem interessante e que nos levou a refletir que precisamos pesquisar mais sobre como lidar com o mundo infantil dos dias de hoje.
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